quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sacré-Cœur...

A Basílica do Sagrado Coração ou, como é conhecida por todo o mundo, Sacré-Cœur é uma igreja católica romana situada no ponto mais elevado de Paris, em Montmartre, e é um marco deliciosamente familiar na Cidade-Luz.

Existirá melhor localização para os amantes se encontrarem, trocarem promessas de amor e um qualquer artista poder eternizar?!...
Não creio.

Desde os tempos mais antigos, Montmartre foi sempre um lugar de culto. De druidas, de gauleses, de romanos e os seus templos dedicados aos deuses Marte e Mercúrio, de católicos, com a igreja de São Pedro construída perto da Abadia Real de Montmartre no século XII pelo rei Louis VI e a sua esposa Adelaide de Sabóia, até que finalmente o Sagrado Coração erigido no fim do século XIX. 

O local onde está Sacré-Cœur é tradicionalmente associado à decapitação de Saint Denis, patrono da cidade desde o século III. De acordo com a lenda o bispo Denis, depois de martirizado, pegou na sua cortada cabeça e carregou-a por muitos quilómetros rumo ao norte onde se localiza hoje a cidade de Saint Denis. 
O monte foi posteriormente o local de uma grande Abadia Beneditina, que acabou por ser destruída durante a Revolução Francesa.

Depois de a França ter sido derrotada pelos Prussianos em 1870 na guerra Franco-Prussiana (e sofrendo as suas consequências), após a Comuna de 1871, a basílica foi planeada como oferenda de expiação e um voto de confiança para curar os infortúnios da França. 

A Basilique du Sacré-Coeur foi projectada pelo arquitecto Paul Abadie num estilo arquitectónico Romano-Bizantino. A sua pedra inicial foi colocada em 1875 e só foi terminada em 1914. 
Foi aberta oficialmente como igreja em 1919, após o fim da Primeira Guerra Mundial. 

Words by FerdoS
Moleskine sketch 'Sacre Coeur 2008' by FSΣRRANΦ 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Nuno Sá, açoriano azul marinho...


O Epson World Shootout, um concurso com características únicas que decorre  em todo o mundo, atribuiu o primeiro prémio da categoria "Grande Angular"  à fotografia de Nuno Sá, que mostra um tubarão azul junto ao banco submarino  "Condor", no mar dos Açores. 
O fotógrafo português, especializado em vida marinha selvagem e considerado  um dos melhores do mundo, disse à Lusa que também conquistou o quarto lugar  na mesma categoria "Grande Angular" com uma imagem de jamantas (da família  das raias) tirada junto ao banco submarino "Princesa Alice", nos Açores.
O Epson World Shootout decorreu durante todo o mês de agosto, período  em que milhares de fotógrafos amadores e profissionais recolheram as imagens  que submeteram à apreciação do júri. 
Na edição deste ano concorreram 226 fotógrafos de 27 países, desde a  China à Papua Nova Guiné, que apresentaram 1.556 imagens a concurso. 

Este foi o terceiro prémio internacional de relevo conquistado este  ano por Nuno Sá, que é um dos fotógrafos mais premiados a nível mundial  na área da vida marinha selvagem. 
O fotógrafo, que vive há vários anos nos Açores, foi recentemente distinguido,  também com imagens de tubarões azuis, no Wildlife Photographer of the Year,  considerado o maior concurso de fotografia de natureza a nível mundial,  e no Natures Best Photography, o principal concurso de fotografia de natureza  que se realiza nos Estados Unidos. 
Photos by Nuno Sá; Words by Lusa; Powered by FerdoS

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O mundo de sonhos de Chiho Aoshima

Strawberry Fields - Chiho Aoshima 2003

Chiho Aoshima é uma artista contemporânea japonesa que nasceu na cidade de Tóquio em 1974. A sua pintura identifica-se muito com o Pop Art, Simbolismo e Surrealismo. Frequentou a Hosei University, de Tóquio e foi artista residente na Art Pace em San Antonio, EUA, em 2006. Actualmente vive e trabalha em Tóquio.

Chiho Aoshima exhibition at Gloucester Road tube station - London

Esta jovem artista gráfica começou a sua educação artística nos estúdios de Takashi Murakami (fundador do movimento pós-moderno Superflat) sem formação artística formal. Mais tarde, 1999, inicia exposições colectivas, seguindo-se as individuais por todo o globo. 
Os seus trabalhos envolvem muitas vezes cenas de sonhos e paisagens surreais, incluindo fantasmas, demónios, natureza e jovens mulheres. 
Aoshima imprime imagens em grande escala, utilizando impressoras profissionais de grande porte,  principalmente em papel, mas também recorrendo a materiais como couro e superfícies em plástico, dando assim diferentes texturas aos seus trabalhos. Recentemente, 'descobre' a escultura e a animação aliadas a uma crescente projecção internacional.

We are battered by nature, we are loved by nature - Chiho Aoshima 2007

"My work feels like strands of my thoughts that have flown around the universe before coming back to materialise." 


FerdoS