domingo, 29 de novembro de 2009

Zao Wou-Ki...




Zao Wou-ki no ocidente ou Zhao Wuji no oriente.
Nascido em Pequim no início dos anos 20 e aluno da Academia de Arte em Hangzhou, onde começou a estudar as técnicas de pintura a óleo.
Chegou nos finais de 40 a Paris, cidade onde aprendeu as técnicas de Litografia e descobriu o Mundo de Paul Klee, mundo este que o iria influenciar por toda a década de 50.
 Nessa época, Zao troca a sua arte figurativa pela lírica abstracta.
 Em 1953, projectou conjuntos e figurinos para o ballet A Pérola, de Roland Petit.



Informalista artista chinês, que pertenceu ao círculo de Henri Michaux, Alberto Giacometti, Joan Miró e Maria Helena Vieira da Silva.
As suas obras, abstractas e poéticas, combinam as influências da arte europeia e chinesa, marcadas pela estética ocidental da abstracção misturada com formas que lembram caracteres ortográficos orientais, o que lhes dá uma riqueza e singularidade única na Arte Contemporânea.
Citação que ficará gravada, será certamente quando Zao se dirigiu às obras de Cézanne e Matisse e as apelidou de 'Apaixonantes'!



Depois de uma ingressão aos E.U. da América, nos anos 60/70, regressa à sua China e cria um conjunto de pinturas a tinta, de acordo com a tradição chinesa.
 Em 1980 aceita o convite para leccionar na École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs.
Ao longo da sua extensa carreira recebeu os mais prestigiados prémios e honras pelos quatro cantos do mundo.
Conheci o seu trabalho em Paris, no Centre George Pompidou, e posso-vos afirmar que Foi Amor à primeira vista!
Sorriso Universal ;))

FerdoS

domingo, 22 de novembro de 2009

Pintar ou Escrever?... Esculpir ou Ensaiar?...



'Ser artista de vanguarda, ainda que de vanguarda em crise,  significa, em primeiro lugar, acreditar no conteúdo da verdade da arte. 
Isto é, acreditar que a arte expressa algo de essencialmente verdadeiro que não pode ser alcançado por outros caminhos. 
Em segundo lugar, significa acreditar que esse algo, uma vez revelado,  
possa mudar a relação entre as pessoas e as coisas.' 

( Lorenzo Mammi - Fragmento do texto "Nuno Ramos" 1994 )
 



...Não valerá a pena 'chamar' Shakespeare... Pois não!
Não será To Be or Not To Be... Não desta vez... Pois não!
Nuno Ramos é, também ele, inúmeros instantes de Criação!...
 Escritor, escultor, pintor, desenhista, cenógrafo, ensaísta, videomaker...
Nascido e criado em São Paulo, começa pela pintura em 1983.
Três anos depois, realiza as suas primeiras Instalações.
Vários trabalhos tridimensionais ir-se-iam seguir.
Emprega diferentes suportes e materiais, e trabalha com gravura, pintura, fotografia, instalação, poesia e vídeo.
Recebeu, em 2007, o Grand Award da Barnett Newman Foundation.



Passando pela Literatura, fresca fresquinha será a notícia do primeiro prémio arrecadado na Sétima Edição do PT Literatura 2009, com o seu livro Ó. Publicou, em 1993, o livro em prosa Cujo e, em 1995, o livro-objecto Balada.
Em 2002, publica o livro de contos O Pão do Corvo.

FerdoS

sábado, 14 de novembro de 2009

O Jardim Suspenso de Ébano...

( O Jardim Suspenso de Ébano - 1993 - 80x60 )
ϜSΣRRANΦ ©

Eternizando neste mundo global este meu
'O Jardim Suspenso de Ébano',
 deixemo-nos viajar com um pensamento Babilónico,
nesses jardins que apenas julgamos um dia sonhar,
e ouçamos uma melodia de tempos idos e vividos
onde o Ébano era apenas uma forma negra de estar.
Shiuuu... Deixemo-nos apenas embalar...

FerdoS

 ...
Creatures kissing in the rain
Shapeless in the dark again
In the hanging garden
Please don't speak
In the hanging garden
No one sleeps
In the hanging garden
In the hanging garden

Catching haloes on the moon
Gives my hands the shapes of angels
In the heat of the night
The animals scream
In the heat of the night
Walking into a dream ...

Fall fall fall fall
Into the walls
Jump jump out of time
Fall fall fall fall
Out of the sky
Cover my face as the animals cry
In the hanging garden
In the hanging garden
...
(The Cure)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dripping Pollock...




Sigo os seus traços harmoniosos, os seus pingos respingados,
o seu Abstracto Expressar...
Tal como ele, também eu coloco as telas no chão.
Tal como ele, também eu me faço sentir dentro desse quadro.
Não usava pincéis nem cavalete.
(Por momentos relembro o seu filme..que tanto me marcou!)
...
Bem-vindos a este Jackson Pollock!



Senhor da técnica de Dripping,
do Automatismo Pictórico, do Action Painting...
Pollock é uma referência na pintura pós-guerra de todo o mundo
e um dos artistas plásticos americanos mais influente
destes séculos XX e XXI.
Curioso imaginar que este universal artista americano
nunca chegou a saiu do seu país!



Personagem polémica e perturbadora, irrequieta e invulgar,
onde o seu mundo da arte é o inconsciente
e os seus signos são um prolongamento do seu interior.
Intenso sentir que o acompanhava,
e que o levaria a oscilar entre o prazer supremo e a escura depressão,
tranformando-o, por fim, num alcoólico. Enfim...
Recordemos então o grande Mestre Pollock!
Vénia, por mim, feita.

FerdoS