domingo, 18 de abril de 2010

La Lampe Allumée...


La Lampe Allumée - The Lighted Lamp
Mix-media 2010 ϜSΣRRANΦ ©

Uma rua vazia de rostos…
O fim de uma estação perpetuada na memória…
Uma parede cravada de sonhos…
Um parapeito de uma janela fechada…
Um suporte antigo deixado ao acaso…
No candeeiro um novo mundo.
Tudo começou com um conceito banal, moldura de humanas questões sacudidas pelo tempo e sob este cenário, no alto, como um tesouro deixado à mão, encandeia a luz.
O ser precisa de vida nascente e na despedida dos dias frios, filamentos azuis, labaredas geladas, evocações de uma selva invulgar…
Na Alma do Mundo encerra-se a promessa da perpétua iluminação, sacudidas as lendas do silêncio hibernado, o sentimento abre-se como um fecho pintado de novas crenças assumidas em nós.
Na dança ritual da água cruzam-se tonalidades contrárias e as moléculas, agora perfeitamente ordenadas, deixam que a luz atravesse o instante… na força translúcida de um diamante.
GM

sábado, 10 de abril de 2010

A Raiz dos Sonhos - The Root of Dreams


A Raiz dos Sonhos 2007 . ϜSΣRRANΦ ©
- The Root of Dreams - 73x60
(Colaboração de M.Dias)

No silêncio da noite o corpo adormece, esmagado pelas horas, fronteiras apagadas ao encontro da mais perfeita sinfonia. Pinceladas breves, prolongadas, cores ténues ou incendiadas, mescla de sensações reunidas num só momento e o corpo segue, livremente transportado pela penumbra…

Entre vales de verde azulado e rios de azul esverdeado, erguem-se formas bizarras, desenham-se rectas e círculos e tom sobre tom o oráculo abre-se no silêncio de um cenário fantasioso onde uma interdita mensagem é escrita na tinta do sono profundo.

Mera fantasia, visão, revelação, devaneio, aparição ou pesadelo… Diferentes texturas em recortes desacertados sob luzes que nos guiam, pejadas de símbolos, encerradas na recordação de um registo sem acaso…

Ao centro, de onde nada sobeja e onde nada acresce, a vida eterna é garantida e de uma árvore sagrada pendem frutos prateados, pérolas formadas pela poeira de tantas memórias e a seta indica ainda o caminho.

Um caminho talvez… escolha de cartas que marcamos para nós, num rebanho onde ‘O’ pastor comanda até o mais diferente de todos e o corpo desce à raiz onde alcança o que apenas o sonho permite. 


domingo, 4 de abril de 2010

Enock & FerdoS - La Bohème Abril 2010


E numa Rentrée anunciada, grafitada a carbono, gémeo menino do diamante, eis que os bons filhos a casa retornam... 
António e Fernando, Enock & FerdoS, em dueto, em quarteto, adornados pela escrita com divino Sentir de GM e cintilante grafismo na edição de Ana Galvão.
Oito obras a expor, junto ao majestoso Sado, na 'De Sempre' La Bohème Galeria Bar.
Oito poemas ou contos, pensamentos ou Apenas Sentimentos... 
Parecendo uma mesma cumplicidade entre a Serra-Mãe e o Rio-Mar...
Verde e Azul. 
Azul e Verde na Arte a entrelaçar.
Oito, um infinito símbolo na Magia Ancestral...
Amigos... Amigas... 
Sejam Bem-Vindos a este instante de Criação! 

FerdoS

Facebook: Grupo ϜSΣRRANΦ

Culturalmente falando:

terça-feira, 30 de março de 2010

De Guimarães...a Guimarães!


Aproveitando uma visita ao berço da Nação, eis que dou por mim de Guimarães... a Guimarães!
E que cruzamento de estados, tempos e emoções!...
Partilho-vos o José, o Paço e o Castelo, todos eles parte Una de Guimarães...
Do nascente ao poente, crepúsculos, frio e quente...e que estranho dia de intensas sensações!
...
José Maria Fernandes Marques nasce em 1939, em Guimarães. No inicio de 60 adopta o pseudónimo de José de Guimarães e cedo se começa a interessar pelas artes plásticas, considerando-se sempre autodidacta. Seguidor incondicional da Arte Pop e que acabará por estar sempre presente no seu trabalho.
A grande transformação no seu percurso artístico dá-se quando parte para Angola em 1967, em serviço militar. Pouco tempo depois publica o manifesto Arte Perturbadora: Manifesto aos Pintores Inconformistas, demonstrando o impacto que a arte africana primitiva teve sobre o seu espírito. Começa a incorporar máscaras e fetiches nos seus trabalhos, desenvolvendo uma pintura simbólica.
Na década de 80, produz as obras que ficaram conhecidas como pseudo-esculturas , realizadas num papel manufacturado pelo próprio artista. Consideradas como fetiches, totens ou ídolos, são uma demonstração da consciência do valor simbólico da escultura e que constituem dois lados de uma mesma realidade: Nocturno/Diurno, Luminoso/Sombrio. Posteriormente acrescenta a estas personagens materiais brilhantes, como espelhos e vidros moídos.
Cria e agracia o mundo com a série México, realizada após uma viagem a este país em 1993, na qual incorpora caveiras, serpentes, sóis mitológicos, os Chac Mool (designação dada a um tipo de estátuas de pedra pré-colombianas mesoamericanas) e, principalmente, os tradicionais papeles picados (papéis recortados), demonstrando o fascínio pela cultura local. De igual modo seria a série Hong Kong. 
A sua apetencia por temas históricos será outra das características do trabalho de José de Guimarães. Disso é exemplo D.Sebastião, as séries Camões e Rubens numa Arte Pop que nos propõe uma desmistificação da figura histórica através da paródia e do humor. 
A partir de 1992, surgem as Caixas-Relicários, nas quais coloca fetiches africanos, fragmentos materiais de várias espécies e objectos de consumo moderno, numa tentativa de uma nova sacralização, de tendência Neodadaísta, Pop ou mesmo Kitsch. 




O Paço dos Duques de Bragança é uma majestosa casa senhorial mandada construir no século XV por D. Afonso, futuro Duque de Bragança e filho do Rei D. João I. Está situada nos arredores do Castelo de Guimarães e trata-se de um exemplar único na Península Ibérica de arquitectura senhorial da Europa Setentrional, caracterizada pela grandeza dos seus edifícios e pelas suas numerosas chaminés cilíndricas. Foi utilizado como quartel militar no século XIX e reconstruído em várias ocasiões, sendo a mais significativa a ocorrida entre os anos de 1937 e 1959, ano em que é aberto ao público e transformado em museu, abrigando restos dos séculos XVII e XVIII. Todo o edifício está classificado como Monumento Nacional desde finais do século XIX.




O castelo de Guimarães está simbolicamente associado à fundação do reino de Portugal, ainda que a sua construção seja anterior e remonte à condessa Mumadona (finais do século X). Estrategicamente localizado, domina o centro histórico, do alto de uma colina. O edifício actual é o resultado de reconstruções sucessivas a partir da segunda metade do século XIII e que culminaram nas campanhas dos Monumentos Nacionais, nos anos 40. Aqui se fixaram D. Henrique e D. Teresa, pais de D. Afonso Henriques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal. A muralha tem oito torres ameadas delimitando um pátio, em cujo centro se eleva a torre de menagem, com 27 metros de altura.


"O Monte Latito, onde o Castelo está situado, é conhecido também como a "Colina Sagrada", devido à existência não só do próprio Castelo como também do Paço dos Duques de Bragança e da Igreja de São Miguel." - In Portugal Eterno

FerdoS

quarta-feira, 24 de março de 2010

Malangatana... Um Artista pela Paz.


A coruja agoira-me
e diz-me que nunca chegarei
além onde o desejo me leva
e assim evapora-se o sonho;

O tambor foi tocado
na noite densa do feitiço
enquanto Kokwana Muhlonga
apitava o Kulungwana mortal;

Na noite sem estrelas
dois gatos pretos iluminaram a cabana da Kokwana Hehlise
que morreu depois dos gatos terem miado.

Eu lutando comigo só
é impossível vencer as ondas
que feitiçeiramente me esboçam
as corujas, gatos e tambores.

Poema de Malangatana


Natural de Matalana, no sul de Moçambique, onde nasceu em 6 de Junho de 1936. Fez os primeiros estudos na Escola da Missão Suíça de Matalana e na Escola da Missão Católica de Ntsindya, em Bulaze. Aos 12 anos foi viver para Lourenço Marques (actual Maputo), onde veio a frequentar o Núcleo de Arte. Em inícios de 60 efectuou a sua primeira exposição individual.
Criador multifacetado, o trabalho de Malagatana atesta inegavelmente o vigor das suas raízes africanas. Essencialmente autodidacta, produziu uma vasta obra no campo da pintura e é hoje um dos artistas africanos mais reconhecidos no plano internacional.
O trabalho de Malangatana projecta uma visão ousada da vida onde há uma comunhão entre homens, animais e plantas. Baseia-se na sua herança mas simultaneamente abraçando símbolos de modernidade e progresso, síntese entre arte e política.Também desenvolveu actividade artística nas áreas da dança, música, poesia (revista 'Black Orpheus' e antologia 'Modern Poetry from Africa', por exemplo), teatro, tapeçaria, cerâmica, escultura e murais.


Entre inúmeras distinções, recebeu a Medalha Nachingwea pela contribuição dada à cultura moçambicana e é Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Foi ainda galardoado pela Unesco enquanto artista pela paz, e foi-lhe atribuído o Prémio Príncipe Claus da Holanda, pela sua grande influência nas artes (sendo também um dos fundadores do Movimento para a Paz).
O reconhecimento do seu estatuto está presente na declaração proferida pelo Director-Geral da UNESCO, Federico Mayor ao entregar-lhe a distinção: 
'Muito mais do que um artista, é alguém que demonstra que existe uma linguagem universal, a Linguagem da Arte, que permite comunicar uma mensagem de Paz.'

FerdoS

domingo, 21 de março de 2010

As Sombras de Kumi Yamashita...


"Shadows are a fine medium for someone who believes more in variability ... than in constancy, a stance that may be temperamental as well as philosophical."
Kumi Yamashita 


Estas são as obras de Kumi Yamashita.
Ao utilizar iluminação e formas simples, como as letras do alfabeto, blocos infantis e pegadas, o artista traz à tona a vida nas sombras. Nascido no Japão, mas vivendo grande parte de sua vida no estrangeiro, Kumi usa uma visão delicada para criar uma simplicidade que ludibria os seres de vida.
Fantástico!...
Num jogo de sombras apetece dizer 'Wooow!!!'

FerdoS

sexta-feira, 12 de março de 2010

Corredor de Celas...

( Corredor de Celas - 1993 - 95x95 - Colecção privada 8396 )
ϜSΣRRANΦ ©

Humanos!... HUMANOS!!... HUMANOS!!!
... 
"The cells were dirty and the corridors and stairwells were littered with rotting refuse. Moreover, notwithstanding the concerted cleaning efforts which prisoners claimed had taken place immediately prior to the delegation's visit, the communal lavatories in the unrenovated Wings were in an irredeemably feculent condition."
 
in European Convention for the Prevention of Torture and Inhuman or Degrading Treatment or Punishment
...
Corredor de Celas
Pobres os que o habitam, de paz e de espírito, de fortuna, pois de Direitos Humanos aqui falamos.

FerdoS

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rijksmuseum Amsterdam...


E porque Fevereiro foi um mês tão intenso e especial, em jeito de prendinha, eis que dei por mim a coleccionar pérolas de cores, aromas e sabores em Amesterdão.
Primeira vez sim, mas já a pensar em regressar...
Viagem de passeio, de conhecimento universal, mas também de prazeres numa vertente cultural. Não me refiro ao Red District obviamente, embora tenha ido também por lá espreitar. Spicy yes! ;)
Tanto e tanto a visitar...
Hoje vou destacar 'apenas' o Rijksmuseum, e outros se seguirão, pois o diário dessa viagem será publicado num já conhecido Evão
(http://evao_e_ada.blogs.sapo.pt/).


O museu Rijksmuseum (Museu Nacional), fica num edifício histórico junto ao canal Singel, é o maior museu da Holanda, sendo visitado por mais de um milhão de pessoas/ano, e apresenta uma enorme colecção de quadros dos grandes mestres holandeses, Jacob van Ruysdael, Frans Hals, Johannes Vermeer e Rembrandt, incluíndo a Natureza-Morta de Jan van Huysum, de que eu não sou grande fã...
Nee meneer!
The Masterpieces é o nome dado a esta grande colecção dos maiores mestres holandeses, absorvendo uma enorme parte da ampulheta de uma nossa estadia por esta Veneza do Norte.
The Tavern Scenes dá uma idéia de como seria estar numa taberna do século XVI e XVII. Tabernas, feiras, folias citadinas e festas de acompanhamento e combate, foram os temas preferidos para esta mostra. 
Relembro-vos ainda a ala dedicada ao muy famoso Rembrandt  'A Ronda da Noite'. 


Voltando ao museu, o Rijksmuseum é dedicado às artes e à história da protestante Holanda, e tem uma larga colecção de pinturas da idade de ouro holandesa e uma substancial colecção de arte asiática, com algumas referências a Portugal e aos nossos épicos Caminhos Marítimos de outros tempos. 
Ahhh!...já me esquecia!...foi fundado em 1800 na cidade da Haia para exibir a colecção de um famoso primeiro-ministro e em 1808 mudou-se para Amesterdão pelas ordens do Rei Louis Napoleon, irmão de Napoleão Bonaparte, mas apenas em 1885 se mudou para a sua localização actual. Construído pelo arquitecto holandês Pierre Cuypers que combinou elementos góticos e renascentistas numa obra lindíssima. Aquando a minha visita, o edifício principal estava a ser renovado, o que lhe retirou algum encanto exterior (ver primeira foto), mas compensando no seu rico interior.
...
Perguntarem-me se aconselho, de sorriso estampado vos digo,
'É para quando este Masterpieces regressar?!' 

FerdoS


quarta-feira, 3 de março de 2010

Estruturas Para Uma Revolução...


Escrevia assim um velho jornalista: 
"Há muito tempo atrás, existiu uma Época em que Acreditar era palavra-mor e Criar era essa acção em nome de um Crer grandioso... Nesse mesmo tempo, nesse mesmo lugar, um pequeno grupo de jovens guerreiros partiu numa demanda sem fim... Acreditavam que o mundo real não teria que ser necessariamente todo igual, em tons de cinza acizentado, de branco opaco, de escuro preto, enfim... assim! 
E, sem hesitar, Acreditando e Criando, resolveram-no transformar!" 


"Pintaram, coloriram, instalaram, chocaram!... E diziam os mortais que até agradaram!
A diferença não consegue passar indiferente... E registada terá ficado.
 O tempo passou, as vontades, e o mundo mudou... e, para alguns, o opaco-escuro-cinza venceu! 
Para esses, o Acreditar fundiu-se nas trevas de um Festim  de Burroughs...
De entre esses, uma porção, escolheu o mais simples, ser igual ao igual, 'Choose Life!', gritavam, seguindo o lema final daquele Underground...
E, nesse antigo Acreditar, sobreviveu um adormecido guerreiro, agora desperto gladiador, e é desse homem que vos queria falar... "
(A sua história foi então narrada numa longa jornada, digna de destaque nas páginas centrais)  

 

...
"A essa demanda deram um nome, 'Estruturas para uma Revolução', e nos anais do tempo, conhecida assim ficou, sendo recordada aqui, hoje, por mim."
... 
E esse senhor da escrita, fechou o bloco de notas onde se podia ler IPS na contracapa, e no dia seguinte publicou-a num semanário, percorrendo hoje as bancas perto de mim, de ti, de si.

FerdoS

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Lin Onus e a sua Aborigene Austrália...


Filho de um pai aborígene e uma mãe escocesa, Lin Onus iniciou desde muito cedo um esforço enorme para descobrir a sua própria identidade, penetrando nas raízes da ancestral Austrália em fusão com a europeia educação materna .
Nessa sua descoberta ele misturou os estilos indígena e ocidental na sua maneira original de australiano ser, estar e criar.

William McLintock Onus nasceu em 1948 em Melbourne, Austrália. O seu pai pertencia aos Yorta Yorta, povo da região de Forest Barmah, local que serviu de inspiração para a pintura e escultura que iniciaria em 1974, embora, tendo anteriormente ajudado o seu pai a esculpir artefactos para o mercado do turismo. Criou obras que, não só eram australianas, bem como indígenas, mostrando o que é ser um aborígene australiano citadino. 


Ajudou a aumentar a visibilidade da arte indígena, sendo inclusive um dos líderes do urbano Aboriginal Art Movement, sendo o seu trabalho mundialmente apreciado por suportar uma grande habilidade técnica quanto à mistura de vários estilos. Lutou incessantemente pelos direitos desse seu povo, seguindo as pegadas do seu pai,  e toda a injustiça social que sofriam (e sofrem ainda!). Morreu prematuramente com 48 anos, num destino que, infelizmente, recai sobre muitos dos aborígenes neste grande país.
...
Meus amigos(as)... Bem-vindos a esta deliciosa fusão Australiana!

FerdoS

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Rituals, Discoveries and Devotion ...


( Rituais, Descobrimentos e Devoção - 1993 - 100x70) 
ϜSΣRRANΦ ©

Explore the dense equatorial vegetation 
From aromatic green and terracotta besieged 
Hallucinations and delusions in shades of blue 
As waked dreams away from the coast ... 

Quadrants, astrolabes and windroses 
Have not you may re-orient 
The sea was always shy with the pier 
Where naiads and mermaids rehearse their songs ... 

Continue is the voice on behalf of divine faith 
In the name of a king, on behalf of us 
Blind is the law that makes the freedom of the free 
Prisoners in a thousand fetters on each foot ... 

Rituals, Discoveries and Devotion 
What you have become humble be 
Sword and sandals of red drained 
Crucified Heart and tearing Soul

<15.02.2010 by FerdoS> 

FerdoS

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

...como algo que provoca extremo prazer!


Passado.
Estamos em 1980. Atrevendo-se a enveredar por um negócio com forte concorrência, um jovem com apenas 18 anos, deixa de ser um simples coleccionador de Comics e abre a sua livraria, completamente dedicada a essa temática.
Quatro anos depois, e após conhecer as atribulações próprias de qualquer negócio, Benedikt adquire 40 mil exemplares de um livro sobre Magritte. Foi um êxito total, o que tirou a empresa de apuros e abriu caminho a nova política editorial. Um ano depois é publicado o primeiro título de arte, da série de pequenas dimensões, dedicado a Picasso.
Desde aí, a Taschen conheceu um êxito internacional, com um slogan muito convidativo:
“ Nunca as obras de arte custaram tão pouco”


Presente.
Benedikt Taschen têm quarenta e muitos anos, cabeça raspada, irónico até o último fio de cabelo, é milionário a ponto de morar numa mansão em Colónia e ostentar uma das mais respeitadas colecções europeias de arte contemporânea. Paradoxalmente, abomina gastar dinheiro com automóveis e tem uma relação algo desligada com a moda.
Actualmente, a Taschen, publica em mais de 20 idiomas e já possui livrarias próprias e edita, com especial notoriedade para a Arte, Fotografia, Design e Arquitectura, lançando para o mercado os mais diversos temas, sejam eles sexo, poesia,  cenas dos filmes de Stanley Kubrick, fotos feitas com máquinas Polaroid, o interior das casas suecas e o exterior das obras de Frank Lloyd Wright. São livros que podem exibir porcelanas da dinastia Ming mas também brinquedos de latão da antiga Alemanha Oriental. A regra, se é que ela existe, é única: os volumes devem ser atraentes. De resto, vale tudo.  
“Quem gosta de ver livros certamente os lerá em seguida”.


Quando induzido a comentar o tom sempre provocativo do catálogo, ele simplesmente responde: “Não creio que seja assim, a não ser que entendamos a expressão provocativa como algo que provoca extremo prazer”.
Como diria Fernando Pessa 'E esta hein?!'
...
E o futuro?
O futuro... Bom, esse aos Deuses do Olimpo pertencerá!

FerdoS

domingo, 7 de fevereiro de 2010

It's your turn to be appreciated!


E se...
Numa galeria, num museu, a obra exposta fosse o visitante, o crítico, o estudante?!
Como seria sentir-mo-nos observados, criticados e até tocados?!
E se... Um Munch te ecoasse um grito?!
Ou... Um Botero te chamasse magricela?!
Ou... Um Lichtenstein te segredasse com ironia 'Cartoon'?!
Isto é... MARGS... 
É a tua vez de seres apreciado(a)!


Um excelente conceito, artisticamente falando, desta campanha para o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, em Porto Alegre, Brasil. 
Com o tema ” É a sua vez de ser admirado”, a campanha coloca a obra no lugar do espectador, para pedir donativos e convidando-o a ser um amigo do MARGS.
Uma ideia luminosa por este lado.
Mas, diz-me...e tu, apreciado(a) assim, o que farias?! 

FerdoS 


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Kahlil Gibran...O Espírito Rebelde d' O Profeta.

De O Profeta a Espírito Rebelde... 
O poeta e prosador Gibran. 
De Divine World a L'Automne... 
O artista pintor Kahlil. 
No Amor à sua Mary Haskell... 
A Alma e Coração de Gibran. 
Do Libanês Bsharri para a Boston americana... 
O estadista, conferencista e filósofo. 
A quem nunca o apresentei, o meu sincero perdão. 
A quem conhece o seu papel grafitado ou tela esboçada, 
deixo-me sorrir, e para todos sopro o seu entoar... 
Gibran Kahlil Gibran 
جبران خليل جبران بن ميکائيل بن سعد
... 
Do seu Ser, do seu Sentir...
Também por aqui uma parte de mim.
Percorrendo as pontes e ruelas deste Gran Canal facilmente encontramos palavras minhas, palavras tuas, palavras suas...

"A beleza da escrita de Kahlil Gibran transparece em toda a sua obra. A ela se alia uma forma incomparável de descrição dos sentimentos que trespassam a alma humana.
Em Espírito Rebelde, essa característica surge em todo o seu esplendor, como se as personagens que o incorporam erguessem verdadeiros altares a valores tão puros e sublimes como sejam o Amor, a Verdade e a Dignidade."  


"In a distant, timeless place, a mysterious Prophet walks the sands. At the moment of his departure, he wishes to offer the people gifts but possesses nothing. The people gather round, each asks a question of the heart, and the man's wisdom is his gift. It is Gibran's gift to us, as well, for Gibran's prophet is rivaled in his wisdom only by the founders of the world's great religions."

"E o Deus dos deuses separou de si mesmo uma alma e a dotou de beleza.
E deu-lhe a suavidade da brisa matinal e o perfume das flores do campo e a doçura do luar.
E entregou-lhe a taça da alegria, dizendo-lhe: "Só poderás beber desta taça se esqueceres o passado e não te preocupares com o futuro.
E entregou-lhe a taça da tristeza, dizendo: "Bebe dela, e compreenderás a essência da alegria da vida.
E soprou nela um amor que a abandonaria ao primeiro suspiro de saciedade, e uma meiguice que a abandonaria à primeira manifestação de orgulho.
E fez descer sobre ela, do céu, um instinto que lhe revelaria os caminhos da verdade.
E depositou nas suas profundezas uma visão que vê, o que não se vê.
E criou nela sentimentos que deslizam com as sombras e caminham com os fantasmas.
E vestiu-a de um vestido de paixão que os anjos teceram com as ondulações do arco-íris.
E colocou nela as trevas da dúvida, que são as sombras da luz.
E tomou fogo da forja do ódio, e ventos do deserto da ignorância, e areia do mar do egoísmo, e terra pisada pelos pés dos séculos e amassou todos esses elementos e fez o homem.
E deu-lhe uma força cega que se inflama nas horas de loucura e desvanece diante das tentações.
Depois, depositou nele a vida, que é o reflexo da morte.
E sorriu o Deus dos deuses, e chorou, e sentiu um amor incomensurável e infinito e uniu o homem e a alma."

Remembering The Prophet and Spirits Rebellious...
If you didn't read it, let me tell you... It´s Two of a kind!!!

FerdoS

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Guyaco...

( Guyaco - 1993 - 120x80 )
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Numa época em que tanto se fala em reciclagem, e a Mãe agradece, pensei em recordar um velhinho quadro de 93. Utilizando madeira de pequenos contentores inutilizados, ripas que já não tinham a quem pertencer, aparas e parafusos singulares, restos de tintas e vernizes de latas passadas, adicionou-se umas quantas chaves de baús já perdidos, e assim o Guyaco nasceu!
Shiuuu...
Tal como esses baús que transportaram segredos que apenas podemos tentar imaginar, também a reciclagem nos deixa a 'Magicar'! Não, claro que não sou contra, como poderia ser! Mas, sejamos sinceros, além de proceder a uma pré-selecção doméstica, ainda temos que a duplamente pagar?!... Basta olharmos com atenção para a folha mensal que nos chega da empresa fornecedora do bem mais precioso.
Lixo variável e lixo fixo doméstico, e o 'Recycle Bin' estará algures por lá...
Ouço alguém ranger os dentes e ditar "É para pagar a recolha!", e eu respondo "Serviços municipaliz...?!... Está bem tá!".
Como diria Manu Chao 'Politik Kills'... me!!!
Talvez esteja frágil com uma cifra sui generis que despendi nos últimos dias, talvez!
Enfim... O melhor será mesmo reciclar, sem MAS, e uns novos Guyaco poderão aparecer.
Uma questão ficou-me ainda a pairar...
Mãe... Será que posso reciclar tudo o que me pareça inutilizável?! :)

FerdoS

sábado, 16 de janeiro de 2010

Números y Constelaciones en el Amor con una Mujer...



Situada no alto do Parque Montjuic, temos a sua fundação, a Fundació Joan Miró. Local que tentei visitar por duas vezes e que, por não pontualidade inglesa, me deixou apenas na entrada. Os seguidores de Evão e Ada lembrar-se-ao d'Una Ponte Catalan. Mas hoje falamos aqui do artista e não da sua fundação e muito menos das minhas assincronias...
...
Estávamos no ano de 1893 e na bela Barcelona nasceria um filho de relojoeiro que se viria a tornar um dos maiores artistas plásticos do Século XX. E como nem sempre filho de peixe sabe nadar, Joan foi pressionado desde tenra idade para seguir o oficio de família, desagradando-o e colocando-lhe uma enorme depressão em cima. - "Comum nos grandes artistas!" - Sim, tens razão.
A doença obrigou-o a deslocar-se para Tarragona, onde se dedicaria inteiramente à pintura, e aonde voltaria, mais tarde, frequentemente em busca de inspiração. Frequentou a Escola de Belas-Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os Fauvismo e Dadaísmo. Acaba por se instalar em Paris onde encontra Picasso, Maurice Raynal, Reverdy, Trisan Tzara e Max Jacob. Após um período caracterizado por um intenso realismo, acaba por conhecer o fundador do movimento em que trabalharia toda a vida, André Breton, entre outros artistas surrealistas, participando na primeira exposição surrealista em 1925. Trabalhou no mundo do teatro e da dança, iniciando-se com a cenografia, juntamente com Max Ernst, de Romeu e Julieta para o Ballet Russo.

 

A mente de Miró mostrou-se muito criativa ao longo de sua vida. Durante os seus estudos de arte treinava, por orientação dos seus professores, a desenhar objectos que conhecia apenas através do tacto. De olhos vendados, era-lhe dado um objecto e depois desenhava-o para se libertar da aparência real das coisas. Também treinava pintando paisagens gravadas na sua mente. Por vezes, percorria um novo lugar, observava-o e depois voltava para o atelier para começar a trabalhar. Talvez devido a esses exercícios, somados a uma tendência natural, tenham feito de Miró uma mente privilegiada.
Deixou-se influenciar por todas as correntes de arte com que tomou contacto, Cubista, Surrealista, Abstraccionista, sendo facilmente assimiladas nos seus trabalhos, onde tudo ia sendo absorvido, processado, misturado, temperado e apresentado, como uma maneira própria e extremamente rica de interpretar o mundo. Miró procurava mostrar a realidade de uma forma simplificada, quase infantil, simbólica, sem a complexidade e o mistério de um surrealismo tipo Salvador Dali ou René Magritte.
Em 1941, concebeu a sua mais conhecida e bela obra 'Números e constelações em amor com uma mulher'. A sua grande criatividade conduziu-o a experimentar em campos tão diversos como gravura, cerâmica, escultura e tapeçaria. Criador de novas técnicas nos trabalhos de cerâmica e de uma maneira peculiar de exercer o ofício de pintor, Miró foi premiado, agraciado com títulos e homenageado nos quatro cantos do mundo, superando amplamente todas as dificuldades iniciais encontradas na juventude e no início da idade adulta. No fim da sua vida reduziu os elementos da sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto, ficando esta ainda mais Naif. Com 90 anos, acabou por falecer em Palma de Maiorca, curiosamente num dia de Natal.
...
Els números i les constelacions en l'amor amb una dona!
 Obviamente que me identifico com Joan, com Miró, com a sua inspiração...
Na Simbologia, nas Constelações...  No Todo que é O Amor A Uma Mulher!

FerdoS

 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Forjado em brasas... Leviathan!

( Leviatã - 1992 )
ϜSΣRRANΦ ©

 "Hellraiser inicia com Frank Cotton comprando a um mercador uma antiga relíquia em forma de cubo, conhecida como a Configuração do Lamento. Segundo a lenda, este cubo é capaz de abrir uma passagem para um reino de prazer sensual inimaginável. Em troca do prazer, o cubo exige a alma do utilizador. Assim que Frank resolve o quebra-cabeça e abre o cubo, ele entra numa outra dimensão povoada pelos Cenobitas, criaturas deformadas, vestindo couro preto, que sentem prazer na dor. Só então Frank percebe que a noção de 'prazer' dos Cenobitas não é a mesma que a sua. Ganchos e correntes saem da escuridão, rasgando a carne de Frank e partindo o seu corpo em pedaços. Frank é condenado a uma eternidade nessa outra dimensão, experimentando simultaneamente tortura e prazer... Na última cena do filme, o cubo está de volta às mãos do mesmo mercador que vendeu a caixa a Frank no início. O mercador pergunta a um possível comprador a frase seminal do filme: 'O que lhe dá prazer, senhor?'." - in Wikipedia
...
Leviatã (Leviathan ou Leviatha) é dado na demonologia como um dos quatro príncipes coroados do inferno. É o monstro marinho bíblico, de enormes proporções e rei de todas as criaturas do mar. O seu nome vem do hebraico, e significa literalmente; Serpente Tortuosa, uma referência tanto a sua natureza animalesca como ao seu aspecto oculto. Seu arquétipo refere-se a brutalidade, ferocidade e aos impulsos mais selvagens e não contidos da humanidade.
A descrição visual de Leviatã é sempre a de uma criatura abissal de proporções gigantescas. Segundo os escritos de La Légende Dorêe, datados de 1518, Leviatã é comparável a um dragão, metade besta e metade peixe, muito maior que um boi e absurdamente mais comprido e rápido que um cavalo. Seus dentes são agudos como espadas e possui chifres em ambos os lados da cabeça. O Dicionário Judaico de Lendas e Tradições afirma que os olhos do Leviatã iluminam o mar a noite e podem ser vistos a milhas de distância. A água ao seu redor ferve com o hálito quente de sua boca, o que o faz ser sempre acompanhado de cortinas de vapor escaldante.
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Durante as grandes navegações do século XIV e XV, Leviatã personificou o medo do Mar e do desconhecido. Nesta época não foram poucos os relatos de que tripulações inteiras dragadas por este ser, que era tido como a besta marinha por excelência que se escondia nas tempestades, destruía portos inteiros e afundava as embarcações.
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E assim foi forjado em brasas este vermelho Leviatã!

FerdoS

domingo, 10 de janeiro de 2010

Junto ao Tamisa, quisera eu Tatear!...



Junto ao Tamisa...
Nesse cinzento e fresco Outubro... Quisera eu Tatear!
(Tatear?!... O novo acordo ortográfico até que deu jeito neste caso!)
Por aqui passeávamos, eu e os meus frescos afilhados, The Pebble Family! :)
 Moderno e contemporâneo, na sua frente abrandamos e por fim paramos...
Tate Modern London, aqui estamos!
Nesse ano, nesse mês, nesse dia, mesmo ali, junto ao homem que queria no verde nadar, a Ementa dizia...
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 Louise Bourgeois, uma das mais famosas escultoras deste nosso planeta azul. Ao longo da sua carreira percorreu vários movimentos artísticos Avant-Garde, desde o Abstraccionismo até ao Realismo.
Os seus trabalhos abrangem os mais diversos materiais; gesso, látex, tecido, madeira, luzes, bronze, mármore, espelhos, etc.
Lembram-se da Aranha do Guggenheim em Bilbau?!... Louise, oui!



Nesse londrino cardápio podíamos ler a seguir...
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Hélio Oiticica, pintor e escultor, um dos artistas mais revolucionários do seu tempo, toda a sua obra experimental e inovadora é prova disso mesmo. Foi mestre na composição abstracta e na instalação, sendo o fundador do Grupo Neoconcreto, e criador da escultura móvel Parangolé!!!
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Nos Poetry and Dream Collection e Turbine Hall, exibiam-se os trabalhos e as esculturas/instalações da colombiana Doris Salcedo, grande utilizadora de móveis e diversas peças de mobiliário nas suas esculturas, substituindo-lhes o ar familiar, pelo mau estar e algum horror!



E tanto e tanto que um Tate tem para nos dar...
Junto ao Tamisa...
Junto ao Tamisa, quisera eu entrar!

FerdoS

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dia de Reis em Florença...



Epifania a Firenze! 
 Questa festività viene rievocata con un corteo chiamato la “Cavalcata dei Magi”.
Assim o sonhei...
Assim o escrevi e pintei...
Assim acordei neste chuvoso dia de brandas palavras...
E assim estou, neste 'Dia de Reis em Florença'.



Agarro neste Taschen, neste Botticelli que me inspira ao regresso...
Saudades... Sim, talvez seja apenas uma bela saudade da Vecchia Firenze...
Nascimento de Vénus. Natividade. Vénus e Marte. A Primavera.
Recordo Sandro e os seus trabalhos...
Os Médicis e o seu vasto conhecimento...
Os Reis Magos e a questão da real cor de Baltazar...
Sorrio e deixo-me ficar...
"Entrando na casa, viram o menino, com Maria sua mãe. Prostando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra."



Falemos agora um pouco deste Gran Signore...
Pintor Italiano da segunda metade do Século XV e discípulo de Fra Filippo Lippi. Culto e de temperamento artístico apaixonado, desenvolve uma pintura narrativa e cria a sua própria oficina, começando a trabalhar para os Médicis. Alcança a maturidade com La Primavera e leva a cabo notáveis pinturas murais na La chiesa di Ognissanti de Florença, sua cidade natal. Um ano mais tarde, em Roma, faz parte da equipa encarregada das composições murais para a Capela Sistina.



Regressa a Florença, onde tem numerosas encomendas. Pinta as quatro tábuas da História de Nastagio degli Onesti, seguindo-se uma série referente à Divina Comédia de Dante.
No final da sua vida, deixa de tratar temas mitológicos e profanos e renuncia aos achados da perspectiva, voltando assim a uma pintura medieval.
Contemplemos o notável Sandro Botticelli e o meu Dia de Reis em Florença.

FerdoS

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Mon Amour... Pompidou!



Se existe um Lugar que me eleva neste meu artístico levitar
ele está aqui! Ohhh...minha adorada cidade-luz!... Meu amado Paris multi-cultural!...
Bem no centro desta enorme metrópole, eis o meu Centre George Pompidou.
Mon Amour... Bien sûr.

 

De arquitectura Pós-Moderna ou verdadeiramente High-Tech, o seu nascimento para o novo mundo data de 1977, sendo baptizado com o pomposo nome de um ex-primeiro ministro francês. E digo-vos, ficou-lhe bem.

 

No seu precioso recheio alberga museus, bibliotecas, teatros, ateliers e, evidentemente, uma imensidão de obras de arte que nos satisfazem os sentidos, encantando desde o mais conservador critico de Arte, ao mais liberal visitante ou Belas Artes estudante.

 

Já o visitei por duas vezes, prolongado prazer neste explorar, e desejo novamente pode-lo revisitar. Desta vez, espero, sem deixar alguém à minha espera para um almoço partilhado e um pouco atrasado (Pardonnez-moi mon ami! lol).
Tanto e tanto para ver, para sentir, que seria injusto apenas alguns artistas nomear... Mas, posso-vos confidenciar, muitos dos meus favoritos, sim, estão Neste Lugar!

 

Sigo até ao terraço, visão privilegiada sobre Paris, o Nobre Sentir dá lugar ao Sorriso Universal e por breves instantes julgo ouvir na brisa que me abraça "Não nos atrasemos, pois temos um voo para apanhar!". Um arrepio recorda-me onde estou e...
"Au revoir Mon Amour."

FerdoS