quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Botero Extra Large...


Tive a felicidade de o encontrar na Piazza della Signoria, em frente ao Palazzo Vecchio, e desde essa Florença de 99, nunca mais o esqueci.
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“É importante saber de onde provém o prazer de contemplar um quadro. Para mim, é a alegria de viver combinada com a sensualidade das formas. É por isso que o meu problema é criar sensualidade através da forma.”
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Ao combinar técnicas de pintura renascentista e barroca com a tradição colonial da América Latina, Fernando Botero cria um estilo de pintura figurativa que é universal no seu apelo. 
Capta momentos íntimos na vida, uma mulher a tomar banho, um jogo de homens ou uma família posando para uma fotografia, que representa o gordo, os números indiferente em cenas do quotidiano.
Em cenas do grupo, o artista frequentemente provoca o espectador, mostrando uma figura feminina nua, que faz lembrar a famosa pintura de Édouard Manet, Almoço na Relva.


Nascido em Medellín, na Colômbia, em 1932, Botero mudou-se para Bogotá em 1951, onde teve a sua primeira exposição individual na Galeria Leo Matiz.
Estudou em Madrid, na Academia de San Fernando, e em Florença, onde aprendeu as técnicas de afresco dos mestres italianos.
Em 1956, leccionou na Escola de Belas Artes da Universidade de Bogotá e viajou para a Cidade do México para estudar a obra de Diego Rivera e José Clemente Orozco.
Em 1969 o seu trabalho foi exposto no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e que estabeleceu a sua reputação como um grande pintor.


Nas suas formas arredondadas entende-se uma crítica social, principalmente no que diz respeito à ganância do ser humano. Cria esculturas e pinturas espalhadas pelos quatro cantos do mundo. E quem não se lembra da sua nova leitura de dois quadros famosos, O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck, e Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.
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Actualmente reparte a sua vida por Paris, Nova Iorque, Monte Carlo e Pietrasanta.

FerdoS

4 comentários:

  1. Olá Ferdo!
    Há muito que não passo por cá...
    E encontrei logo estas belas palavras sobre a contemplação artística e ... e a menção a um dos meus pintores favoritos. Adoro Botero! Botero é pura magia, um verdadeiro deleite, a constatação de como tudo se recria com originalidade e de como os canônes da beleza não se podem estipular de forma radical. Ele insufla o que já era bonito e torna ainda mais "pefeito" e gracioso. E com aquela alma quente, alegre, latino-americana. Aquele espírito próprio dele que mais não é que UNIVERSAL. Maravilhoso!
    Influenciou-me bastante no início da minha aventura por mundos de tinta, até porque sempre tive mais tendência para linhas curvas do que rectas... Parecem mais livres, mais infinitas, mais maleáveis...
    Que bem me soube chegar aqui e dar de caras com este post!

    Abraço

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  2. Sim, um curvilíneo Botero que tanto nos encanta...
    Obrigado Sara, sê sempre bem-vinda a este Azul :)
    Boas inspirações traduzidas em traços e cores que tanto nos deliciam.
    Beijinho num abraço amigo
    FS

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  3. Caro Fernando, conheces o azul profundo do céu da Caatinga brasileira? Venha,pois, estás convidado. Vais ficar encantado

    Abraço

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  4. Caro Anónimo, muito obrigado pelo convite. Não conheço, embora já o tivesse espreitado neste Gran Canal, e tenho a certeza que iria/irei adorar...
    Abraço
    FS

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