segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lugares Secretos


Há um lugar secreto dentro de mim...
Nele caminho pelas silenciosas madrugadas
Iluminado de estrelas refulgentes de luar
Procurando pedaços do horizonte que moram no meu olhar.

Um lugar onde a voz do silêncio canta-me melodias de encantar,
Onde o sussurro do vento desagua em meus pensamentos,
E com ele traz-me recordações perdidas no firmamento...
Palavras mágicas, floridas de suaves brisas...
E de doces e profundos enigmas por desvendar.

Lugar onde me perco nos recantos da alvorada
Colhendo estrelas de sonhos, flores só para mim...
Soltando versos que gotejam palavras de jasmim
Iluminando os corredores esbatidos da minha memória.

Lugar de estrelas...Recantos do mar...
Sonhos encantados...De mim...,
Lugar secreto de amor floreado no infinito
Por onde desfilam mistérios da minha história.

Lugar repleto de fadas, gnomos ou fantasias
Repletos de pessoas mágicas, seres reais,
Vindas de todos os lugares trazendo sorrisos...

Há!! Como eu gosto deste lugar secreto
Onde os sonhos se misturam com a realidade
E me perco na loucura de ser feliz.....


Tela 'Lugares Secretos' (parte) Fernando Serrano 2011 ©
Poema fotolog.com/strideer 2008 ©


                     FerdoS

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Botero Extra Large...


Tive a felicidade de o encontrar na Piazza della Signoria, em frente ao Palazzo Vecchio, e desde essa Florença de 99, nunca mais o esqueci.
...
“É importante saber de onde provém o prazer de contemplar um quadro. Para mim, é a alegria de viver combinada com a sensualidade das formas. É por isso que o meu problema é criar sensualidade através da forma.”
...
Ao combinar técnicas de pintura renascentista e barroca com a tradição colonial da América Latina, Fernando Botero cria um estilo de pintura figurativa que é universal no seu apelo. 
Capta momentos íntimos na vida, uma mulher a tomar banho, um jogo de homens ou uma família posando para uma fotografia, que representa o gordo, os números indiferente em cenas do quotidiano.
Em cenas do grupo, o artista frequentemente provoca o espectador, mostrando uma figura feminina nua, que faz lembrar a famosa pintura de Édouard Manet, Almoço na Relva.


Nascido em Medellín, na Colômbia, em 1932, Botero mudou-se para Bogotá em 1951, onde teve a sua primeira exposição individual na Galeria Leo Matiz.
Estudou em Madrid, na Academia de San Fernando, e em Florença, onde aprendeu as técnicas de afresco dos mestres italianos.
Em 1956, leccionou na Escola de Belas Artes da Universidade de Bogotá e viajou para a Cidade do México para estudar a obra de Diego Rivera e José Clemente Orozco.
Em 1969 o seu trabalho foi exposto no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e que estabeleceu a sua reputação como um grande pintor.


Nas suas formas arredondadas entende-se uma crítica social, principalmente no que diz respeito à ganância do ser humano. Cria esculturas e pinturas espalhadas pelos quatro cantos do mundo. E quem não se lembra da sua nova leitura de dois quadros famosos, O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck, e Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.
 ...
Actualmente reparte a sua vida por Paris, Nova Iorque, Monte Carlo e Pietrasanta.

FerdoS

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Quando o sonho se vai...


Quando o sonho se vai... 
A estação floral chora a despedida 
E a outra caduca daqui não sai. 

Não sai e eu nada sei 

Quando a luz do dia 
Chora essa despedida 
No meu peito a noite cai. 

As preces desacertam acertos 

Quando me sinto fora de ti 
Em negros e trémulos joelhos 
A monção já faz parte de mim. 

FerdoS


Photo: 'Quando o sonho se vai', Moleskine sketch by FSerrano - 2011

domingo, 26 de dezembro de 2010

Autumn Tree in the Wind...


Não é particularmente bonito. 
Não tem cores vivas. 
Não tem um traço fino e cuidado. 
Mas é intenso e estranhamente profundo.

Quem me conhece sabe que adoro o Outono. Tal como a primavera, o Outono tem um encanto diferente, uma luminosidade que me inspira, um brilho que me alumia o ser. Apesar de termos colocado os primeiros passos no Inverno, temperaturas quase  negativas e muita chuva e trovoada que nos fazem desejar a hibernação, ainda estou Outonal. Sim, estou. 

Recordo a viagem à austríaca Viena e a visita ao Leopold Museum no elegante Museumsquartier. Recordo Klimt, Kokoschka e Schiele. Recordo esses instantes. Os prazeres, as palavras,  os sorrisos e o encontro com o aguardado ‘Autumn tree in the wind’. Já o conhecia mas, meus amigos, ao vivo é soberbo! 
Os tons de Outono pincelados num óleo que nos cicatriza a tela e a alma, numa profunda reflexão onde a viagem a nós próprios está garantida… 
O céu funde-se nos troncos, nas pernadas despidas do mundo exterior, onde apenas o nosso Eu parece prevalecer. Rugas do tempo parecem surgir dos tons cinza. No silêncio podemos ouvir o zumbido desse vento, a chuva que deseja chegar, a tempestade que tudo fará para que no horizonte possa cortar e rasgar. 
Engraçado, momentos Nossos numa centenária tela de um prematuro findo Egon Schiele.

Introspecção positiva necessita-se. Não apenas por aqui, mas também por aí e ali. 
Uma estação que nos pede para nos ouvirmos e colocar numa folha ou num pano cru, num palco ou num milhão de bits, uma sentida parte de nós. Chamemos-lhes inspiração, dádiva, criação ou reencarnação, não interessa a palavra mas sim o podermos partilhar esse nosso Saber estar. 
Intenso o seu olhar. E julguei ver escrito em rabiscos no cinzento céu:

‘Procuram-se emoções. 
Bons sentimentos, boas sensações, bons corações. 
Procuram-se boas emoções.’ 

Coloquei essa foto Outonal à minha frente e pedi ao Sam para tocar uma música que me pudesse inspirar… 
Arvo Pärt e o seu De Profundis, entretanto no piano, começaram a tocar…

;) Ferdos ;)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Maria Helena Vieira da Silva.

Nasceu em Lisboa em 13 de Junho de 1908...
...
Uma das mais importantes pintoras europeias
da segunda metade do século XX.




Filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, ficou órfã de pai aos três anos, tendo sido educada pela mãe em casa do avô materno, director do jornal O Século.
Tendo mostrado interesse, desde muito pequena, pela pintura e pela música começou a estudar pintura, a partir de 1919, com Emília Santos Braga e  Armando Lucena. Em 1924, frequenta as aulas de Anatomia Artística da Escola de Belas Artes de Lisboa.
Em 1928 vai viver para Paris, acompanhada pela Mãe, indo visitar a Itália. No regresso começa a frequentar as aulas de escultura de Bourdelle, na Academia La Grande Chaumière. Mas abandona definitivamente a escultura, depois de frequentar as aulas de Despiau.
...
"Era a única criança, numa casa muito grande, onde me perdia, onde havia muita coisa, muitos livros ... não tinha amiguinhas, não ia à escola...."
...
Começa então a estudar pintura com Dufresne, Waroquier e Friez, participando numa exposição noSalon de Paris. Conhece o pintor húngaro Arpad Szenes, com quem casa em 1930, e com quem visitará a Hungria e a Transilvânia.
Em 1935 António Pedro organiza a primeira exposição da pintora em Portugal, e que a faz estar em Portugal por um breve período, até Outubro de 1936, após o qual voltará para Paris, onde participará activamente  na associação «Amis du Monde», criada por vários artistas parisienses devido ao desenvolvimento da extrema direita na Europa.


Regressará em 1939, devido à guerra, já que para o seu marido, judeu húngaro, a proximidade dos nazis o incomoda, naturalmente. Ficará em Portugal por pouco tempo, pois o governo de Salazar não lhe restitui a cidadania portuguesa, mesmo tendo casado pela igreja. Não deixa de participar num concurso de montras, realizado no âmbito da Exposição do Mundo Português, que também lhe encomendou um quadro, mas cuja encomenda será retirada.
O casal de pintores decide-se a ir para o Brasil, até porque as notícias sobre uma possível invasão de Portugal pelo exército alemão não são de molde a os sossegar.
...
"Procuro pintar algo dos espaços, dos ritmos, dos movimentos das coisas."
...
Em Brasil serão recebidos de braços abertos, recebendo passaportes diplomáticos, que substituem os de apátridas emitidos pela Sociedade das Nações, tendo mesmo recebido uma proposta de naturalização do governo.
Residirão no Rio de Janeiro até 1947, pintando, expondo e ensinando, regressando Vieira da Silva primeiro que o marido, retido pelos seus compromissos académicos.
É a época em que Vieira da Silva começa a ser reconhecida. O estado francês compra-lhe La Partie d'échecs, um dos seus quadros mais famosos. Vende obras suas para vários museus, realiza tapeçarias e vitrais, trabalha em gravura, faz ilustrações para livros, cenários para peças de teatro. 

Expõe em todo o mundo e ganha o Grande Prémio da Bienal de São Paulo de 1962, e no ano seguinte o Grande Prémio Nacional das Artes, em Paris.

Em 1956, foi-lhe dada a naturalidade francesa.

...
"Às vezes, pelo caminho da arte, experimento súbitas, mas fugazes iluminações e então sinto por momentos uma confiança total, que está além da razão. Algumas pessoas entendidas que estudaram essas questões dizem-me que a mística explica tudo. Então é preciso dizer que não sou suficientemente mística. E continuo a acreditar que só a morte me dará a explicação que não consigo encontrar."
...
...morreu em Paris em 6 de Março de 1992.

Fonte: A Arte em Portugal no Século XX 
FerdoS

domingo, 28 de novembro de 2010

Friendship (still/always) in progress...


What really is a true friendship?
...
Reach out a hand...
Trust...
Deliver fear...
Having a new brother...
Feel the soul...
Forgiving failure...
Being who I am...
Release the dream...
Believe in you...
Accept differences...
Learn another song...
Explode in a smile...


Friendship (still/always) in progress...
FSerrano 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Arte Povera também por aqui...


Arte Povera, significa Arte Pobre e foi um movimento artístico italiano que se desenvolveu na segunda metade da década de 60. Este grupo de jovens artistas italianos, sitiados em Turim, Milão, Génova e Roma, usava materiais de pintura não convencionais, como por exemplo a areia, madeira, sacos, jornais, cordas, terra e trapos, com o intuito de empobrecer a pintura e eliminar quaisquer barreiras entre a arte e o dia-a-dia das pessoas. Esta corrente surje num momento em que os artistas se voltam para a natureza ou derivados, rompendo com os processos industriais, mostrando o empobrecimento de uma sociedade guiada pelo acumular de riquezas materiais. 
Os principais artistas desse movimento foram Michelangelo Pistoletto, Jannis Kounellis, Giovanni Anselmo, Giuseppe Penone, Giulio Paolini e Luciano Fabro. 
Um importante papel foi também desenvolvido pelo crítico de arte italiano Germano Celant, que inventou o termo Arte Povera em 1967 e tentou, incessantemente, encontrar-lhe uma definição. 
Os artistas da Arte Povera tiveram o mérito de desafiar os padrões da arte vigente, ocupando o espaço com seu transcendental e intemporal nível de realidade, criando uma interacção entre a obra e o seu espectador. 
E, não nos 60s mas desde os 80s, Arte Povera também por aqui.
FerdoS

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Kush...Um Surrealismo Contemporâneo.


Vladimir Kush nasceu em Moscovo em 1965. Começou a sua carreira artística aos três anos quando, sentado ao colo do pai, Oleg – matemático com tendência artísticas -, o ajudava a terminar os seus desenhos. Oleg apercebeu-se do talento do filho e encorajou-o desde o início. Ao mesmo tempo, e à medida que o rapaz crescia, ia-lhe dando a ler livros de Júlio Verne, Jack London e Herman Melville para lhe proporcionar uma forma de viajar para além dos subúrbios cinzentos onde viviam.


Vladimir Kush cresceu e identificou-se com o movimento do realismo metafórico.
Experimentou vários estilos do impressionismo depois de ver a obra completa de Salvador Dalí nos anos 80. Tornou-se então um pintor surrealista e escultor em rápida ascensão.


Em plena guerra fria foi convidado para pintar uma série de retratos para a embaixada norte-americana, levantando suspeitas de envolvimento com o ocidente. Em 1990 atinge um enorme sucesso numa exposição em Los Angeles, começando então a sua odisseia americana. O sonho de vaguear pelos grandes espaços abertos levam-no a viver no umbigo do mundo, a ilha de Maui no Havai, pois toda a sua vida e inspiração estão intimamente ligadas ao mar.


Recordemos as suas palavras:
'As pinturas realistas mostram os limites de cada artista e ensinam ao visionário que cada um tem em si que as metáforas das imagens impossíveis exploram as camadas do sentimento.'

E, nas minhas, direi... É EXCELENTE!

Ferdos

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Filantrópica




Exposição de Artes Plásticas da autoria de 

Isac Romero e Fernando Serrano. 

Patente ao público de 16 a 30 de Setembro de 2010 

n'A Filantrópica - Póvoa de Varzim. 

Visite-nos...

Fine Arts exhibition by 

Isaac Romero and Fernando Serrano. 

Open to the public from 16 to 30 September 2010 

in A Filantrópica - Póvoa de Varzim - Portugal.

Welcome...


(Foto by Luís Moreira)


FerdoS

domingo, 8 de agosto de 2010

Em cada Átomo de mim...

As Artes têm destas coisas. Sentimentos e sensações. Sentir é a palavra certa. Na poesia, na música, no teatro, no pintar, em tantas e tantas formas de Criar. Em casa, no palco ou ao ar livre, todos tem o mesmo objectivo…Tocar-nos! Felicidade ou tristeza, dançar ou introspectivo no seu lugar. Em monólogo ou aberto diálogo, real ou surreal… 
Atingiremos O Dia em que todos poderemos criar, em que substituiremos destruir por instruir, em que rir ou chorar será sempre uma das formas puras de amar. 
Hoje recordo aqui um daqueles momentos especiais. Especial para o artista em mim, especial para esse ser que habita aqui. As Artes têm destas coisas. Já dei telas e já as vendi. Já recebi elogios e agridoces comentários, ora cobertos por geleia, ora embebidos em fel. Já vi entrega no adorar e desprezo no apreciar. Sim, já vi. Mas a alegria deste riquíssimo viver tem os tais instantes em que sentimos o poder do Ser Supremo, podendo dar-lhe o nome que se quiser. 
Num passado recente ao expor um dos meus trabalhos a outros olhos que não os meus eis que Ele estava ali! Teria O Dia chegado?!... 
O olhar fixava a tela e, sem palavras, o saco lacrimal começara a jorrar! Primeiro chuva de Outono e depois rio transbordante de pleno Inverno. Fiquei imóvel e silencioso por eternos segundos. O coração hesitava entre parar de bater ou simplesmente correr. Ao seu redor os aromas eram primaveris e a luz que cintilava era de Verão. 
Existiria alguém que o sentiria como eu?!... 
Acalmei o meu ser e no meio de um tímido sorriso também o rio salgado correu em mim… Pura magia na nobre arte que se cria com alma e dedicação. Que elogio sentido em cada Átomo de mim! E digo-vos, a vida é bela sim!
                                                     FerdoS

(Foto by FSerrano: parcela de uma tela ainda incompleta e sem nome)


segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Casa de Rembrandt...


No meio de moinhos que não cheguei a percorrer e entre tulipas multicolores 
que cheguei a trazer, um dos sentires andava no ar. 
Cores e mais cores coloriam o meu ser nesta Amstellerdam de encantar. 
Percorriam-se os canais, as ruas antigas e pouco iluminadas. Aromas. 
O frio antes de nevar gelava. 
Procurava sabores e longe estava eu de imaginar 
que uma das melhores refeições estaria algures no bairro chinês. 
Assim aconteceu num inesperado prazer. Divino paladar!


Esta breve introdução em cores, aromas e sabores, 
apenas nos serviu para aguçar os sentidos na deliciosa arte de bem descobrir. 
Procurar e Encontrar. Sonhos e Felicidade. Presença e Saudade. Eternizar.
E ali ao lado, num belo momento partilhado...
A Casa de Rembrandt ,ou Rembrandthuis em neerlandês, é um desses casos.
Como seria?... Como É?... Como foi?... Respondo 'Será sempre!'
Entremos então...


Entramos e logo nos deparamos com uma paragem no tempo.
Remodelado sim, mas tudo está lá. As telas, os pincéis e as cores. 
Rascunhos e esculturas, compassos e réguas. 
Ponta-seca, buril e água-forte. 
Algumas provas de estado, provas do artista...
'A prensa de madeira, sem Gutenberg!' - E sai-me um sorriso. 


As suas gravuras exigem uma certa proximidade, provocando-nos um diálogo surdo em nós, 
pois Rembrandt van Rijn continua por ali... e também Pieter Lastman andará por lá.
Continuemos a visita, não deixemos os anfitriões esperar.
E, na grande Alma do Mundo que nos transcende a matéria, Caravaggio gostaria.

FerdoS

domingo, 18 de julho de 2010

Camille et Rodin...

"Miss Claudel has become a master." 
"She has the talent of a man." 
"She's a witch." 

These few ardent words evocative of the eroticism of The Eternal Idol perfectly convey the passion that united the two sculptors. 
...
E nessa noite Nova eis o que me surgiu quando procurei os seus nomes.


Aparece o convite para ver o filme que nunca vi. 
O destino alinhavado tem destas coisas e como se num passo de uma qualquer alquimia por revelar eis que me surge mais uma frase com aquele toque especial : 

“My very dearest down on both knees before your beautiful body which I embrace.” 
( Letter from Rodin to Camille Claudel - 1884/85)


Uma história de encontro, de desencontros. De amor eterno ou de amores efémeros. De identificação de almas, como um envolvente tango, de entregues corações numa morada à muito perdida, como um triste fado. 
De sorrisos e lágrimas. De loucura e paixão. 
De entrega e devoção, na arte e na relação criada entre aluna e professor, entre discípulo e mestre, entre homem e mulher, nesse mesmo reconhecimento. 
Não irei descrever o que li, o que vi, ou mesmo o que senti, pois o melhor mesmo é pegar num Camille Claudel e num final de noite ao luar deixar o Grande Sentir Entrar! 
Tristemente lindo! 


E no final surge-me novamente a mesma questão... 
Define Amor?! 

FerdoS