domingo, 18 de julho de 2010

Camille et Rodin...

"Miss Claudel has become a master." 
"She has the talent of a man." 
"She's a witch." 

These few ardent words evocative of the eroticism of The Eternal Idol perfectly convey the passion that united the two sculptors. 
...
E nessa noite Nova eis o que me surgiu quando procurei os seus nomes.


Aparece o convite para ver o filme que nunca vi. 
O destino alinhavado tem destas coisas e como se num passo de uma qualquer alquimia por revelar eis que me surge mais uma frase com aquele toque especial : 

“My very dearest down on both knees before your beautiful body which I embrace.” 
( Letter from Rodin to Camille Claudel - 1884/85)


Uma história de encontro, de desencontros. De amor eterno ou de amores efémeros. De identificação de almas, como um envolvente tango, de entregues corações numa morada à muito perdida, como um triste fado. 
De sorrisos e lágrimas. De loucura e paixão. 
De entrega e devoção, na arte e na relação criada entre aluna e professor, entre discípulo e mestre, entre homem e mulher, nesse mesmo reconhecimento. 
Não irei descrever o que li, o que vi, ou mesmo o que senti, pois o melhor mesmo é pegar num Camille Claudel e num final de noite ao luar deixar o Grande Sentir Entrar! 
Tristemente lindo! 


E no final surge-me novamente a mesma questão... 
Define Amor?! 

FerdoS

2 comentários:

  1. Seu post fez cócegas em minha curiosidade...
    Essas histórias me arrastam.
    Agradeço a dica...

    =)

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  2. Para além do filme, Adjani e Depardieu, a realidade... Claudel et Rodin!
    De arrastar, de arrasar, de envolver! Do primeiro instante ao último suspiro num olhar...
    Vai ver, vai Flor de Lys, e agradece depois desse 7a Arte visitar... Curiosidade inata nesse procurar :)
    Beijinhos Azuis

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