O mestre e os seus seguidores.
Estreia na Casa da Música, para mim e provavelmente para este senhor também.
Minimalismo mais que esperado na Sala Suggia, por mim e pelas centenas (milhar?!) de seguidores.
O 'novo' profeta.
Se a música fosse uma religião, divina sim, então estaríamos na presença de um profeta.
Ele chegou, o céu escureceu e pouco depois uma voz superior por sim falou.
90 breves e eternos minutos. Sem terrenas pausas nem gélidos intervalos.
Ephemerol era servido fraternalmente pelos discípulos.
Philip e os seus discípulos.
A voz trazia paz, tranquilidade na melodia e uma estranha forma de entranhar.
Algo fantástico e ao mesmo tempo de inquietar.
Falo contigo. Falo comigo. Falo com ele e com esse escuro céu.
A voz ali, parece agora surgir dentro de mim.
Intimista. Sereno. Perfeito.
A Viagem faz-se simplesmente assim.
Percorremos estudos, metamorfoses, vórtices, corridas loucas e artífices...
Apenas tu. Apenas tu e eu.
A sala levantou-se e aplaudiu.
Encore, encore e o templo renasceu.
Apenas... era uma vez...
Glass e os apóstolos.
FerdoS
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