Zao Wou-ki no ocidente ou Zhao Wuji no oriente.
Nascido em Pequim no início dos anos 20 e aluno da Academia de Arte em Hangzhou, onde começou a estudar as técnicas de pintura a óleo.
Chegou nos finais de 40 a Paris, cidade onde aprendeu as técnicas de Litografia e descobriu o Mundo de Paul Klee, mundo este que o iria influenciar por toda a década de 50.
Nessa época, Zao troca a sua arte figurativa pela lírica abstracta.
Em 1953, projectou conjuntos e figurinos para o ballet A Pérola, de Roland Petit.
Informalista artista chinês, que pertenceu ao círculo de Henri Michaux, Alberto Giacometti, Joan Miró e Maria Helena Vieira da Silva.
As suas obras, abstractas e poéticas, combinam as influências da arte europeia e chinesa, marcadas pela estética ocidental da abstracção misturada com formas que lembram caracteres ortográficos orientais, o que lhes dá uma riqueza e singularidade única na Arte Contemporânea.
Citação que ficará gravada, será certamente quando Zao se dirigiu às obras de Cézanne e Matisse e as apelidou de 'Apaixonantes'!
Depois de uma ingressão aos E.U. da América, nos anos 60/70, regressa à sua China e cria um conjunto de pinturas a tinta, de acordo com a tradição chinesa.
Em 1980 aceita o convite para leccionar na École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs.
Ao longo da sua extensa carreira recebeu os mais prestigiados prémios e honras pelos quatro cantos do mundo.
Conheci o seu trabalho em Paris, no Centre George Pompidou, e posso-vos afirmar que Foi Amor à primeira vista!
Sorriso Universal ;))
FerdoS
Meu querido amigo Fernando,
ResponderEliminarnão me admira que gostes tão profundamente do que aqui revelas. Desconhecia este nome que aqui apresentas, mas vou certamente querer descobri-lo.
Vou ao primeiro quadro que apresentas, onde vejo duas mãos que se dão no gesto cúmplice e único de duas almas que se tocam. Mas posso ver, também, o encontro de uma ave com o mar revolto. A dança das mãos e a luta dos espíritos.
No segundo, vejo uma abdómen feminino, planície de vida, e uma cascata, à medida que a pintura se revela aos nossos olhos.
E vejo-te a ti, que sabes apreciar a beleza que se estende perante teus olhos.
Um abraço amigo
Querida Susana,
ResponderEliminaraconselho o seu conhecer, pois este Zao é, ele também, um instante eterno de Inspiração!
Adorei as tuas visões/versões dos dois primeiros quadros, e deixa-me que te diga, concordo com uma e outra irreal/real visão :)
Quanto ao terceiro, bom, este será entre o livre voar e o feminino despertar. Quente e intensamente sentido, como um amor escaldante, como um dueto numa barcaça a navegar, talvez num rio gaulês, algures pelo século XVIII, com simbologias orientais implícitas a tentar decifrar...
Fixa-o bem e entenderás o meu porquê.
Excelente este induzido viajar de Zao!
Obg pela visita e apreciar
Beijinho doce querida amiga
FS