domingo, 18 de abril de 2010

La Lampe Allumée...


La Lampe Allumée - The Lighted Lamp
Mix-media 2010 ϜSΣRRANΦ ©

Uma rua vazia de rostos…
O fim de uma estação perpetuada na memória…
Uma parede cravada de sonhos…
Um parapeito de uma janela fechada…
Um suporte antigo deixado ao acaso…
No candeeiro um novo mundo.
Tudo começou com um conceito banal, moldura de humanas questões sacudidas pelo tempo e sob este cenário, no alto, como um tesouro deixado à mão, encandeia a luz.
O ser precisa de vida nascente e na despedida dos dias frios, filamentos azuis, labaredas geladas, evocações de uma selva invulgar…
Na Alma do Mundo encerra-se a promessa da perpétua iluminação, sacudidas as lendas do silêncio hibernado, o sentimento abre-se como um fecho pintado de novas crenças assumidas em nós.
Na dança ritual da água cruzam-se tonalidades contrárias e as moléculas, agora perfeitamente ordenadas, deixam que a luz atravesse o instante… na força translúcida de um diamante.
GM

sábado, 10 de abril de 2010

A Raiz dos Sonhos - The Root of Dreams


A Raiz dos Sonhos 2007 . ϜSΣRRANΦ ©
- The Root of Dreams - 73x60
(Colaboração de M.Dias)

No silêncio da noite o corpo adormece, esmagado pelas horas, fronteiras apagadas ao encontro da mais perfeita sinfonia. Pinceladas breves, prolongadas, cores ténues ou incendiadas, mescla de sensações reunidas num só momento e o corpo segue, livremente transportado pela penumbra…

Entre vales de verde azulado e rios de azul esverdeado, erguem-se formas bizarras, desenham-se rectas e círculos e tom sobre tom o oráculo abre-se no silêncio de um cenário fantasioso onde uma interdita mensagem é escrita na tinta do sono profundo.

Mera fantasia, visão, revelação, devaneio, aparição ou pesadelo… Diferentes texturas em recortes desacertados sob luzes que nos guiam, pejadas de símbolos, encerradas na recordação de um registo sem acaso…

Ao centro, de onde nada sobeja e onde nada acresce, a vida eterna é garantida e de uma árvore sagrada pendem frutos prateados, pérolas formadas pela poeira de tantas memórias e a seta indica ainda o caminho.

Um caminho talvez… escolha de cartas que marcamos para nós, num rebanho onde ‘O’ pastor comanda até o mais diferente de todos e o corpo desce à raiz onde alcança o que apenas o sonho permite. 


domingo, 4 de abril de 2010

Enock & FerdoS - La Bohème Abril 2010


E numa Rentrée anunciada, grafitada a carbono, gémeo menino do diamante, eis que os bons filhos a casa retornam... 
António e Fernando, Enock & FerdoS, em dueto, em quarteto, adornados pela escrita com divino Sentir de GM e cintilante grafismo na edição de Ana Galvão.
Oito obras a expor, junto ao majestoso Sado, na 'De Sempre' La Bohème Galeria Bar.
Oito poemas ou contos, pensamentos ou Apenas Sentimentos... 
Parecendo uma mesma cumplicidade entre a Serra-Mãe e o Rio-Mar...
Verde e Azul. 
Azul e Verde na Arte a entrelaçar.
Oito, um infinito símbolo na Magia Ancestral...
Amigos... Amigas... 
Sejam Bem-Vindos a este instante de Criação! 

FerdoS

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Culturalmente falando: